segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Crítica - La La Land: Cantando Estações (2016)

Título: La La Land: Cantando Estações ("La La Land", EUA, 2016)
Diretor: Damien Chazelle
Atores principais: Ryan Gosling, Emma Stone
Trailerhttps://www.youtube.com/watch?v=0KpWc-cwQtY
Nota: 6,0
Saudosista, musical é agradável para olhos e ouvidos

Em seu primeiro trailer, La La Land se auto propagandeia com a frase: "Não fazem mais filmes assim". Este é um resumo perfeito para este musical, extremamente saudosista, que homenageia / imita os musicais estadunidenses em sua "Era de Ouro", que vai do meio dos anos 40 ao início dos anos 60.

A "homenagem" é feita também na parte técnica, com a maioria das cenas rodadas no formato Cinemascope e com algumas coreografias do casal Ryan Gosling e Emma Stone filmadas sem cortes, de maneira similar ao que se apresentavam Fred Astaire e Ginger Rogers.

Apesar de tanto saudosismo, cronologicamente esta história sobre os "sonhadores" que tentam o estrelato em Los Angeles (daí o nome do filme) se passa nos dias atuais. Em uma trama bem simplória, conhecemos a vida de Sebastian (Gosling) - um músico que quer "resgatar o Jazz" - e Mia (Stone), que sonha em ser atriz.

Graças as ótimas fotografia e direção de arte, o filme é belíssimo visualmente e uma verdadeira explosão de cores. Em sua primeira 1h20min, tudo em La La Land é alegria e esperança. Pelo seu visual e som (se alternam músicas mais modernas com Jazz clássico), juntamente com as cenas dançantes, La La Land deverá agradar a maioria dos tipos de público.

É em seus últimos 40 minutos, entretanto, que La La Land deixa o musical de lado e desenvolve minimamente o roteiro, trazendo um pouco de drama e surpresas. Ainda assim, apesar desta qualidade, ao consolidar as 2h do filme a conclusão é que o mesmo é mais longo do que deveria, e portanto, cansativo.

La La Land tem sido um grande sucesso de crítica e certamente receberá muitas indicações ao Oscar. Semana passada, o filme bateu o recorde de prêmios recebidos no Globo de Ouro: sete no total. Destes, Ryan Gosling e Emma Stone receberam respectivamente o prêmio de Melhor Ator e Melhor Atriz. Para mim, em termos de canto e dança, ambos vão bem mas não empolgam. É na atuação entretanto que Emma Stone - e somente ela - brilha: extremamente carismática e expressiva, a americana está em seu melhor papel.

Como já disse várias vezes aqui em meu blog, o gênero musical não me agrada. Provavelmente por isto, não compartilho da empolgação que a crítica teve com o filme. Ainda assim, mesmo para mim, La La Land foi uma experiência agradável. Nota: 6,0

Um comentário:

Unknown disse...

Muito bons personagens. É uma história muito bonita, com uma essência romântica. Ryan Gosling foi perfeito para o papel, ele é um ator que as garotas amam por que é lindo, carismático e talentoso. Blade Runner 2049 é um dos seus filmes mais recentes dele, eu gostei muito. Acho que o diretor Denis Villeneuve fez um ótimo trabalho no filme, ele conseguiu fazer uma sequela impecável e manteve a mesma atmosfera. É um dos melhores Ryan Gosling filmes a fotografia impecável e o elenco é incrível.

Postar um comentário

Crítica Netflix - I Am Mother (2019)

Título :  I Am Mother (idem, Austrália, 2019) Diretor : Grant Sputore Atores principais :  Clara Rugaard, Hilary Swank, Luke Hawker, R...